sábado, 13 de dezembro de 2008

Assombração !?

Santo Antonio do Pinhal, julho de 1995

Nesta época costumávamos passar uns quatro dias na região de Campos do Jordão para curtirmos o Festival de Inverno. Como a cidade ficava repleta de turistas, principalmente de
S. Paulo e Rio de Janeiro, nós preferíamos ficar na cidade de Sto. Antonio do Pinhal. Na maioria das vezes ficávamos em pousadas, porque sempre estávamos em mais menos 20 pessoas.
Minha família de 5 pessoas (3 filhos) , minha cunhada em 5 pessoas também , o Luis, Geru e 2 meninos, Ademir, Cidinha e 2 filhos, José Antonio e Rosangela e 3 meninos e Da. Maria e tia Cida . Costumávamos alugar 5 ou 6 apartamentos para todos.
As crianças gostavam de ficar juntas.
Neste ano resolvemos ficar na Pousada Oyaguara que era de um gaucho que fazia umas picanhas divinas.
O prédio da pousada tinha 3 pavimentos e um porão onde era a cozinha , entrava-se pelo térreo e subia-se 2 lances de escada para os aptos dos adultos e mais um lance para o quarto das crianças.
O apto das crianças era no ultimo andar , todo revestido de madeira envernizada, o que dava um ar aconchegante no inverno.
Havia uma sala com lareira no 2º. Andar onde a gente podia assistir TV confortavelmente.
Acontece que nós praticamente só tomávamos café lá e voltávamos apenas para dormir. Passávamos o dia todo e às vezes parte da noite em Campos do Jordão para assistir aos concertos.
Na primeira noite que estivemos lá , mal apagamos as luzes e ruídos e estrondos começaram a acontecer, a sensação era que havia alguém jogando bolas de bocha sobre o forro do teto.
As crianças se assustaram e chamaram-nos; subimos, mas os ruídos continuavam por longo tempo.
As noites seguintes também foram de estrondos e barulhos de madeira estalando.
A minha filha Amanda resolveu na madrugada de nosso último dia lá, descer até a cozinha para beber água. Disse-nos depois que havia um garoto sentado numa cadeira e debruçado sobre a mesa da cozinha que ignorou a sua presença.
Conversando com o gaúcho de manhã, ele nos disse que o dono anterior da pousada tinha um filho que morrera no local há algum tempo.
Não havia mais ninguém lá além de nós e o gaúcho...
Até hoje nós ainda nos sentimos intrigados com o fato.
Eu não acredito em assombrações, mas...

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