Sonho
...em minha casa, que era uma mistura da casa atual,com a casa do Rudge Ramos SBC e com a casa que eu morava em Tupã nos anos 50, na Rua Paiaquás ,141. A atual é ampla, moderna e bem dividida com bastante espaço no quintal, cercada de muros a toda volta, menos na frente do corpo principal. No Rudge Ramos (80s e 90s) a casa também é grande antiga e bem protegida. A de Tupã onde morei entre 1955 e1959 era muito pequena, apenas quatro cômodos em meio lote de terreno rodeada por cerca de balaustres de madeira ( que era típico nesta época) e podiamos ver os quintais dos vizinhos.
...As ruas da casa e adjacentes, estavam sendo repavimentadas, portanto via-se uma motoniveladora revolvendo a terra misturada com cascalhos . A frente da casa estava desprotegida de muros altos, haviam os portões antigos iguais da casa do RR, porém abertos.
... A Sueli ao ao que parece passava roupas na sala de visitas, tinha uns 35 anos de idade, eu podia ver as crianças, inclusive o Bruno num cômodo mais interior. De repente uma turma de homens mal-encarados adentrou a casa e nos fez todos reféns. Tentei negociar alguma saida, mas eles se espalharam pela grande casa e meus filhos desapareceram de minha vista. Eu podia ver a Sueli num dos quartos agora com roupa de doméstica com um lenço amarado na cabeça, sem entender o que estava contecendo. Então eu cochichei para ela ligar para a polícia, mas ela não me ouvia ou não me entendia.
...apareceu um soldado fardado com uma enorme mochila nas costas. Seu uniforme era verde oliva-claro, era robusto e de baixa estatura e parecia estar bem armado, foi quando vi que haviam muitos outros militares, portando instrumentos musicais em seus estojos, achei que era uma banda marcial do exército, isto tudo aconteceu no quintal que se transformara em uma área enorme com um pequeno lago no meio.
... informei sobre a situação a um dos oficiais, que não deu muita importancia...
Ví movimentação de veiculos militares , tudo isto no quintal de casa e de súbito eu estava num cubículo feito de madeira onde podia se ver o exterior através das frestas das tábuas. Comigo havia dezenas de pessoas e um um grupo de bandidos, um dos quais parecia estar drogado, com os olhos muito vermelhos e lacrimejantes, bem ao meu lado, mas ele estava muito calmo e falou comigo. Eu o cumprimentei com aquele aperto de mão duplo que é usual entre amigos.
Elogiei o fato deles não terem nos desrespeitado, nem injuriado durante a ocupação de nossa casa e passei esta informação a um dos soldados que se encontrava no cubículo também na intenção de amenizar a ação truculenta.
A situação estava incomoda, todos se acotovelando dentro daquela prisão ridícula e improvisada. Me lembro que para escapar do aperto, eu simulei uma queda ao chão, fui ajudado por um dos maus-elementos a me levantar. Em seguida a porta da prisão foi aberta e começamos a sair rapidamente...
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