...estava me preparando para uma viagem de treinamento
pela empresa. Estava chegando ao local de saída do ônibus, estava quase na hora
(20:00 h), ví que não levava mala nem um casaco, o lugar para onde íamos era
frio.
Não ia dar tempo de voltar para pegar mais roupas. Pensei que poderia
comprar agasalho na cidade de destino...
...no saguão de um hotel, alguns colegas apressadamente preenchiam
formulários que pelo visto era coisa que eu já tinha feito. Lembrei-me que também
não tinha caderno para notas e nem canetas ou lápis. Embora estivesse quase na
hora da partida do ônibus que nos levaria a outra cidade (não sei qual cidade
de Minas Gerais) falei para um dos colegas que iria até a papelaria comprar
caderno e canetas, agora estava na Faculdade não mais no hotel.
Sai pelos
fundos do salão e me vi numa viela não pavimentada, havia chovido e algumas
poças d’água estavam no caminho. Era quase noite e a luz externa da “lojinha”
piscava por mau-contato, pensei: “puxa vida”, faz anos que esta luz pisca e ainda
não a consertaram.
Entrei na papelaria. Era uma bagunça. Papeis e caixas de
papelão espalhadas pelo chão e em algumas prateleiras de madeira grosseira.
Dois rapazes de mais ou menos 20 anos estavam lá. Perguntei se tinham caderno
espiral e lápis nº 3. Um dos rapazes disse que sim e pegou o material para mim,
daí eu pedi uma régua e duas esferográficas, uma azul e uma vermelha. Comentei
que iria levar mais alguns materiais porque não sabia que tipo de treinamento
seria.
Ele colocou algumas peças numa caixa pequena e esta caixa
e outros materiais numa outra caixa amarela maior, de mais ou menos 60 x 30 x
10 cm. Pensei comigo, não estou levando mala para a viagem, mas agora tenho uma
caixa grande...
Obs.: Meus sonhos são recorrentes: com
a faculdade onde estudei, com a empresa onde me aposentei e viagens em rumo
ignorado e em estradas escuras e precárias.
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