Estávamos toda a família numa Ilha, não sei se Ilha Bela ou Guarujá ou São Francisco, como fazemos sempre nas férias de verão quando vamos a praia.
Eu estava observando as construções próximas ao apartamento que tínhamos alugado, via o Santana estacionado em frente, numa cena parecida com da Ilha de S. Francisco -SC.
De súbito achei que algo estava estranho: um dos edifícios parecia que estava afundando no solo, era um prédio de apartamentos de uns dez andares. Olhei novamente e não acreditei no que estava vendo; o edifício estava afundando mais rapidamente agora, então ouvi umas crianças gritando apavoradas.
O prédio inclinou e sumiu no chão, mas outros prédios ao redor também começaram a penetrar o solo. Percebi que o perigo era iminente, chamei a Sueli , para sairmos do local , ela relutava, queria entrar no apartamento para pegar umas coisas, não deixei precisávamos sair de lá de alguma forma e o mais rapidamente possível.
Ela quis entrar no carro, não deixei porque os turistas percebendo o perigo começavam a sair com seus veículos. Prevendo um caos no trânsito e congestionamentos mais confusões e desespero saímos a pé sem saber exatamente para onde ir. Não conhecíamos bem a Ilha. Perguntei a um casal que passava por perto onde era o lugar mais rochoso, pois supunha que somente afundavam os prédios que foram construídos na areia. Nisso vimos as águas invadirem as ruas caudalosamente, águas sujas, barrentas e furiosas...
Vi que não havia tempo para correr. Então resolvemos voltar ao apartamento e ficar na parte mais alta.
Minhas filhas acompanhavam a mim e a Sueli, não via o Bruno , as vezes elas se atrasavam , aí tínhamos que esperar por elas , e as águas subindo rapidamente...
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