Minha irmã Maria de Lourdes fora ao médico e este aplicou-lhe uma injeção intramuscular de uma ampola que apanhou numa geladeira que havia no consultório, mas após injetar percebeu que a ampola estava errada , havia uma outra lá que seria a correta. Esta outra ele não injetou.
Meio sem graça ele disse que não tinha problema. No entanto, ela ficou internada lá de camisolão e tudo. Eu não estava nesta ocasião mas, não sei como eu vi toda a cena. O médico era alto encorpado de aspecto bonachão, estava todo de branco inclusive de touca branca.
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Eu visitava minha irmã no apartamento do hospital e não sei como fiquei sabendo que ela estava de quarentena e não que poderia sair.
Em seguida eu soube que a policia do exército estava a procura dela, olhei pela janela e vi dois soldados fardados de prontidão na porta do hospital , armados e um de cada lado da porta de entrada.
Entrei em pânico, mas vi a possibilidade de esconder a M. Lourdes em algum lugar onde eles não a encontrassem, comecei a procurar rapidamente um local: debaixo das escadas dentro de armários, mudar de quarto , usar roupa de enfermeira, etc...
Antes que eu pudesse fazê-lo, dois policiais apareceram atrás de mim e me pediram para acompanhá-los. Um era negro alto e magro, o outro não vi o rosto nem como era, mas não eram os que estavam de guarda na entrada, eles foram amáveis não mostraram truculência em momento algum. Comecei a acompanhá-los e acabei acordando...
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